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terça-feira, 7 de maio de 2013

Tempo. Felicidade. Tequila. Cabeça.

Eaaaae! Vestibulares de inverno chegando e já fiz minha inscrição pro vestibular da UNESP, só para treinar. Quero fazer o da UFTM também. E o medo de não conseguir passar no fim do ano está dominando minha cabeça. Sei que muita gente acha que eu não me esforço nos meus estudos e tal, mas não é assim. Mal começou o ano e já estou cansada mentalmente, e esse cansaço está acabando comigo. Meus professores dizem para eu me distrair um pouco, sair, me divertir e etc. Mas pra me distrair eu não posso ficar em casa, em todo lugar que eu olho, alguma coisa me faz pensar que eu não vou conseguir passar no vestibular. E não está adiantando eu meter a cara nos livros, sendo que eu não consigo me concentrar. E quando eu saio, a preocupação é a hora que eu tenho que chegar em casa o que eu tenho que estudar no dia seguinte. MAS a vida é assim. (a vida que não estava esperando para esse momento).
Estou parando de reclamar tanto quanto eu fazia antes (e tenho que parar de reclamar da escola), e não é só parar de falar o que eu penso para as pessoas, parei de escrever tais reclamações e de reclamar até nos meu diálogos mentais. Reclamar e ficar emburrada com o mundo não ajuda em nada na minha vida. As vezes, uma revolta aqui e outra ali, adiante alguma coisa, mas não sempre. Sei que tenho que aproveitar as oportunidades que estou tendo agora. Não só as oportunidades de estudar (que é a mais importante), mas também de me divertir, conhecer coisas novas e aproveitar minha vida.
Minha cabeça anda muito ocupada com pouca coisa. Muito preocupada com escola, vestibular e futuro. O meu futuro me dá muito medo. Medo de não conseguir o que eu quero, ou apenas necessito, de não ver as oportunidades batendo na minha testa gritando para agarrá-las, de não ser quem eu sou e de não ser feliz. Não quero ser só mais uma pessoa no mundo, quero fazer diferença. Estou certa que não vou fazer uma grande diferença no mundo, mas se fizer alguma diferença com as pessoas a minha volta ou com a minha cidade, já estou super satisfeita.
Tenho que parar também de ficar tão obcecada no futuro e não viver o meu presente. Tenho medo de não conseguir realizar os meus sonhos, mas sei que não vai ser só tendo medo de não acontecer que eu vou fazer acontecer.
Mudando de assunto... Eu, como uma sonhadora aspirante à médica veterinária, achei uma cachorrinha na escola e quase peguei ela para levar para casa e cuidar dos seus machucados. E sim, estaria pulando um metro do chão se esse "quase" não estivesse nessa frase.
A razão do "quase" é o seguinte: A Tequila (nome que colocamos na cachorra) subiu as escadas da escola e chegou na minha sala, deitou debaixo da minha carteira (tipo, foi amor à primeira vista) e ficou lá dormindo.
Nisso, nenhum dos professores tinham visto a Tequila lá, mas aí, eu fui dar comida para ela e levei ela pro canto da sala que tinha sol (ela estava tremendo de frio) e um professor viu, e a secretária da escola tirou ela de lá e  depois eu não achei mais a Tequila. Tenho a levíssima impressão que ela foi abandonada por causa das peladas que ela tinha no corpinho, porque ela estava gordinha e tal, não parecia esses cachorros de rua. Daí eu queria trazê-la para casa, só para cuidar das peladas dela, porque tenho certeza que meu pai não iria deixar com que eu ficasse com ela.

E aqui, estou um pouco triste. Não consigo ler mais do tanto que eu lia antes, a escola come praticamente todo o meu tempo. Antes eu devorava um ou dois livros a cada duas semanas, e ficava quase louca quando não tinha livros para ler!

 Mas eu me acalmava e relia os que eu mais gostava. Tenho tantas séries para acabar de ler, tantos livros únicos, todos tão interessantes! Mas não tenho tempo. E agora que estou estudando devidamente é que não vou ter tempo meeeesmo!

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"Quero desesperadamente ser uma sacudidora de palavras para o mundo."
Markus Zusak